Ao observar a barca, se aproximar sentiu um arrepio no corpo, não podia amarelar naquele momento. Estava com as amigas, não queria ser um desmancha-prazeres.
Estava em passeio no Rio de Janeiro aproveitando o feriado prolongado.
A multidão andavam na direção da barca. Ela em passos de tartaruga acompanhava atrás.
Até que gritaram seu nome, o passeio ia começar. Ao colocar o pé no chão da barca sentiu um balanço. Agarrou com tanta força no braço do rapaz que estava ao seu lado, que ficou com vergonha, pedindo desculpas. Esse apenas riu e disse que estava ali para salvá-la. Não deu muita atenção e se dirigiu à suas amigas, que riam do seu medo. Resolveu sentar em um dos bancos enquanto a Barca saia do Rio para ir a Niterói, o passeio durou 20 minutos. Na sua mente durou uma eternidade, ventava muito , queria ficar quietinha sentada. Suas amigas a puxaram levando-a para fora da barca. Suava frio, olhando para água imaginando-se caindo no mar.
A volta sentiu-se enjoada, com o balanço da barca, não querendo demonstrar as amigas o que estava sentindo. Contava os minutos de Niterói para o Rio. Ao colocar o pé em terra firme, suspirou .... jogando pela boca tudo que estava no estomâgo. Eca!!!!
Título: Meus Manuscritos
Tema : Barca Rio- Niterói(RJ)
Autora: Rute Beserra
Imagem ARQUIVO Pessoal
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ResponderExcluire uma sensacao de desespero e imagino debe ser a mesma sensacao que ten cuando se fica fechado en cuarto oscuro... e un medo.. un nao gostar disso... mas esta en superar ele a forca de enfrentar y nao estragar un lindo paseio de amigas...
ResponderExcluirSaludos
otima semana
abracos
Gostei. Uma crônica que registra o sentimento de medo da barca. Confesso, também tenho (rsrs).
ResponderExcluirBeijos, Rute.
SEria esse o balanço da barca do amor? enfim,,,muitas vezes num desequilibrio da vida nos agarramos ao amor....ou trobamos com ele...um grande beijo de bom final de semana.
ResponderExcluirRute deveria escrever um livro sobre seus manuscritos, pense nisso, seria tudo de bom né?
ResponderExcluirHein mocinha quando responderá minha dúvida nas quartas-feiras hein?
Bjs
Puxa Flor , gostaria de ser o rapaz que vc agarrou no braço com medo.(seu namorado que me perdoe, kk)..
ResponderExcluirO manuscrito escrito é sobre vc não é verdade? Apesar de narrar em forma de crônica.
Belo final de semana e beijos!
Raphael
Rute, isso acontece. Urgh! [rindo]
ResponderExcluirAproveito e convido para ler O Rei Dos Picaretas no meu http://jefhcardoso.blogspot.com
Rute, tudo bem?
ResponderExcluirMenina, adorei esse manuscrito seu e concordo com o Carlos, vc deveria escrever um livro, rs.
Pode deixar menina, que te mando sim, aí a gente combina direitinho, rs.
Bjos
olá Rute! Eu também não gosto de andar de barco...
ResponderExcluirFico aguardando por quarta-feira com alguma espectativa. Vamos começar o painel do Verão na próxima semana colando conchinhas, búzios...obrigada pelo carinho.
Beijinhos e milsorrisoscoloridos aqui de Portugal
Beijo carinhoso de um sabado cheio de poesia e serenidade pra ti.
ResponderExcluirAlguns medos têm fundamento real. É um desespero, uma sensação de sufoco. Gostei da personagem, ela foi corajosa. Enfrentou o medo, não voltou atrás. Beijos e ótimo fds.
ResponderExcluirRute,
ResponderExcluirObrigado pela presença amiga lá no blog. Muito bom o seu texto, todos nós temos nossos medos, e assim dizendo você questiona, enfrenta, compartilha com todos, e se entende simplesmente humana. E mostra que gosta de vivenciar todos os seus momentos. Abraço/ney.
Imagino amiga como tenha sido. Quando se é sensível a este tipo de viagem não adianta insistir.
ResponderExcluirLinda história.
Beijos