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Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora o escorpião o picou. Devido a dor, o monge deixou-o cair de novo no rio. Foi então a margem , pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio , resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se a seus discípulos na estrada. Eles haviam assisitido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
_Mestre o Senhor deve estar muito doente! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse!Seria um a menos!Veja como ele respondeu a sua ajuda:picou a mão que o salvava! Não merecia essa compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
_Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha
Fonte:Conto Judaico
Autor: Rodolfo Domenico Pizzinga
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