Ao som do pandeiro, tambor, violão e gaita, a Feira do Livro de Porto Alegre se despediu do público nesta noite de domingo (16). Ao toque da sineta, os livreiros assumiram o lugar do xerife Julio La Porta, falecido em 2013, e promoveram um verdadeiro “sinetaço” enquanto o cortejo passava simbolizando mais um encerramento do evento. Foi uma verdadeira expressão do que foi a 60ª edição da Feira do Livro. “Durante todo o evento, as pessoas me diziam que a Feira estava diferente este ano e eu não sabia dizer o que era. Talvez a união da música, do teatro e da literatura promoveu uma diversidade maior e a importância do livro ficou mais evidente”, avalia o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Marco Cena.
Pela primeira vez à frente do maior evento literário a céu aberto das Américas, Cena diz que sai com outra visão da Feira. “Apesar de viver o universo do livro, não tinha a dimensão da importância dele para as pessoas. Acompanhar uma criança que pela primeira vez adquiriu um livro através do projeto Quintanares, que distribuiu bônus-livros para alunos de todo o estado, faz a gente enxergar esse evento de outra forma”, destaca.
Para o Patrono Airton Ortiz, a Feira do Livro teve diversos significados. Do ponto de vista profissional, o ajudou a divulgar sua obra junto ao público que normalmente não é seu leitor. “É um reconhecimento a uma vida inteira dedicada ao livro”. Mas Ortiz ressalta que isso não é o mais importante. “O carinho que as pessoas têm pela Feira, a ser canalizado no Patrono, me humaniza ainda mais”.
Ele diz que sai do evento melhor do que entrou. “A Feira me ajudou a amplificar o que venho fazendo a vida toda, no sentido de conscientizar as pessoas da importância da leitura. Como esse também é o principal objetivo do evento, acho que acrescentei à própria Feira”. Segundo Ortiz, ter sido Patrono encerra um ciclo na carreira de escritor. “Espero daqui para frente iniciar uma nova etapa, dedicando mais tempo à literatura. Quero escrever e ler mais. Ler alguns livros que ainda estou me devendo”, completa.
A tradicional entrega de rosas protagonizou as imagens mais bonitas. Na praça de autógrafos, o cortejo encabeçado pela Comissão Organizadora da Feira encontrou o grupo Maracatu Truvão e a festa ficou completa. Todos caíram na dança contagiados pela alegria e à espera do próximo encontro.
Rute
ResponderExcluirMuitos parabéns!!
Excelente semana.
Beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Muito bom saber, que você está de vento em popa com suas contações e viagens literárias.
ResponderExcluirParabéns e sucesso sempre!
Boa noite Rute.. e mais uma vez não consegui estar nela rsrs
ResponderExcluirespero um dia estar lá dando autografos.. se o cara lá de cima permitir.. bjs e até sempre
Que bacana!! Como eu gostaria de estar junto! Tenho amigos que visitaram e sempre me encanta o que dizem!
ResponderExcluirBeijoo'o, Rute!
Oi, Rute!
ResponderExcluirTambém nunca sabia sobre o projeto Quintanares, que bem poderia ser um projeto nacional. Como diria a minha mãe: É de pequeno que se torce o pepino".
:)
Beijus,